Anvisa pede mais documentos para registrar vacina russa
- Da Redação
- 17 de jan. de 2021
- 2 min de leitura

O Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI) afirmou que a informação sobre a recusa do Brasil de registrar o uso emergencial da vacina Sputnik V não é verdadeira.
De acordo com o Fundo russo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil (Anvisa) solicitou informações adicionais sobre a vacina Sputnik V.
"Na sequência de informações incorretas de alguma mídia de que o registro para uso emergencial no Brasil da vacina Sputnik V teria sido recusado, gostaríamos de esclarecer que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil (Anvisa) solicitou informações adicionais sobre a vacina Sputnik V, que serão disponibilizadas em breve. Esta solicitação dos reguladores é um procedimento habitual e não significa que o registro tenha sido recusado", explicou o RFPI, segundo a Agência Sputnik..
O Senado brasileiro está atualmente considerando uma lei, já aprovada pelo Congresso do país, que, se adotada, permitiria o uso automático no Brasil de vacinas registradas em diversos outros países, incluindo a Rússia.
A vacina Sputnik V já foi registrada na Sérvia, Bielorrússia, Argentina, Bolívia, Argélia, Palestina, Venezuela e Paraguai. Outros dois países devem registrar a vacina russa na próxima semana.
"Também gostaríamos de chamar a atenção dos representantes da mídia para o fato de que, como parte de uma campanha de desinformação contra a Sputnik V, informações imprecisas são propositadamente divulgadas durante a noite ou aos finais de semana para dificultar sua verificação", informou.
Desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya da Rússia, com apoio do RFPI, a Sputnik V foi a primeira vacina registrada no mundo contra o novo coronavírus. Segundo o Centro Gamaleya, sua eficácia é superior a 90% e oferece proteção total contra casos graves da Covid-19.
Com a Sputnik
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