top of page
banner mulher niteroi 780x90 28 02 25.jpg

Argentina estrela cúpula sobre clima sem o Brasil


(Foto: Alan Santos/PR)

Nesta quarta-feira (8), a Argentina se tornou anfitriã de uma prévia da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC, na sigla em inglês) que, entre 31 de outubro e 12 de novembro, reunirá os líderes mundiais em Glasgow, na Escócia.

Entretanto, o Brasil do presidente Jair Bolsonaro não se fez presente. A lacuna deixada por Brasília e ocupada pelo presidente da Argentina, Alberto Fernández, beneficia a estratégia do mandatário de ganhar mais protagonismo como líder da região em questões ambientais e pode aproximar Buenos Aires de Washington.

"A Argentina quer ocupar esse vácuo que o Brasil deixou. Com um bom olfato político, Fernández aproveita os foros internacionais para se posicionar", explicou o analista internacional argentino Raúl Aragón citado pelo portal UOL.

A reunião virtual, intitulada "Diálogo de Alto Nível sobre Ação Climática nas Américas", realizada no Museu do Bicentenário da Casa Rosada, sede do governo argentino, tem como objetivo "promover o diálogo para enfatizar a urgência de uma ação climática nas Américas, para impulsionar a arquitetura de mecanismos inovadores na implementação de ações e para incentivar a cooperação no continente".

Se o ex-presidente Donald Trump representava distância para o governo argentino, Joe Biden oferece uma chance de aproximação, exatamente o contrário do que representa para o Brasil.

Trump é uma das figuras reverenciadas por Bolsonaro, e durante sua gestão, teve forte influência na política brasileira. O não comparecimento do chefe do Executivo brasileiro na reunião é a mais visível, mas também a mais previsível, diante das diretrizes que Bolsonaro segue durante sua gestão na questão ambiental.

“O relógio da mudança climática não vai parar a menos que façamos algo”, disse Alberto Fernández ao iniciar o seu discurso. E levantou a posição da Argentina sobre o problema.

“Não existe crise ecológica alheia à crise social, como diz o Papa Francisco. A riqueza do mundo deve ser contemplada valorizando os ativos ambientais. Devem ser aplicadas as lições aprendidas na pandemia com vacinas. Devemos aplicar os direitos de reviravolta ao FMI para reduzir o choque climático e o choque financeiro ", disse Fernández, citado pelo Página 12, jornal mais importante hoje da Argentina. “Precisamos que organizações de desenvolvimento como o BID destinem 50% de seu dinheiro às políticas ambientais”, acrescentou o presidente.

“Precisamos de justiça social ambiental, que é o nome da justiça social em nossa região, a importância de uma política não se dá apenas pela declamação, mas pelo valor que se destina a desenvolvê-la. Espero que esta cúpula saia soluções. Separados, cairemos. Glasgow nos espera. Dou a palavra a John Kerry [o enviado Especial dos EUA para o Clima], disse Fernandez e encerrou seu discurso de abertura.

Comentarios


banner mulher niteroi 300x250 28 02 25.jpg
Chamada Sons da Rússia5.jpg
Divulgação venda livro darcy.png

Os conceitos emitidos nas matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião do jornal. As colaborações, eventuais ou regulares, são feitas em caráter voluntário e aceitas pelo jornal sem qualquer compromisso trabalhista. © 2016 Mídia Express Comunicação.

A equipe

Editor Executivo: Luiz Augusto Erthal. Editoria Nacional: Vanderlei Borges. Editoria Niterói: Mehane Albuquerque. Editor Assistente: Osvaldo Maneschy. Editor de Arte: Augusto Erthal (in memoriam). Financeiro: Márcia Queiroz Erthal. Circulação, Divulgação e Logística: Ernesto Guadalupe.

Uma publicação de Mídia Express 
Comunicação e Comércio Ltda.Rua Eduardo Luiz Gomes, 188, Centro, Niterói, Estado do Rio, Cep 24.020-340

jornaltodapalavra@gmail.com

  • contact_email_red-128
  • Facebook - White Circle
  • Twitter - White Circle
bottom of page