Barrado no baile, Bolsonaro viu a festa pelo celular de Michelle
Sem um convite oficial do governo norte-americano e impedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, de deixar o Brasil por ser investigado pela justiça em vários inquéritos, inclusive o da tentativa de golpe de estado em 8 de janeiro de 2023, o ex-presidente Jair Bolsonaro teve que se contentar em participar da festa da posse de seu aliado ideológico do Norte, Donald Trump, como presidente dos Estados Unidos, através da tela do celular de sua mulher, Michelle.
A ex-primeira dama fez para ele uma chamada de vídeo, registrada em foto e postada nas redes sociais pelo filho Eduardo Bolsonaro, também presente em Washington. Não restou ao ex-presidente outra alternativa senão ver - como quem observa através do buraco da fechadura de uma porta trancada - alguns poucos detalhes do jantar à luz de velas oferecido para os convidados de Trump no National Building Museum, na capital dos Estados Unidos, na véspera da posse.
No dia seguinte foi a vez dos representantes da família Bolsonaro serem barrados. Nem Michelle, nem Eduardo puderam assistir de forma presencial à posse de Donald Trump, nesta segunda-feira, 20. Por conta das temperaturas negativas em Washington, a cerimônia de posse ocorreu na rotunda do Capitólio, o que limitou a presença de convidados. Conforme o governo, foram priorizados parlamentares e altas autoridades internacionais, com o presidente argentino Javier Milei e a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.
O deputado estadual Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Michelle viram a transmissão do evento em uma think tank conservadora, a Heritage Foundation.
Com Sputnik Brasil
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