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Bolsonaro sabota esforços contra a Covid, diz Human Rights


(Reprodução)

A ONG internacional afirma que, além da atuação negativa do presidente do Brasil diante da pandemia de Covid-19 e do desmate da Amazônia, Bolsonaro também incentiva violência policial, adota políticas que contariam os direitos das mulheres e das pessoas com deficiência, ataca repórteres e grupos da sociedade civil, e estigmatiza e intimida a mídia brasileira independente.

Em relatório que analisa a situação de direitos humanos em mais de 100 países, a organização não governamental de direitos humanos Humam Rights Watch (HRW) afirma que Jair Bolsonaro tem sabotado os esforços para mitigar a disseminação do novo coronavírus no país e adotou políticas que prejudicam os direitos dos brasileiros.

Bolsonaro minimizou consistentemente a gravidade da Covid-19, chamando-a de "gripezinha" e criticando os confinamentos e as medidas de distanciamento social. A entidade diz ainda que o presidente do Brasil disseminou informações enganosas sobre o vírus.

"O Supremo Tribunal Federal e outras instituições ajudaram a proteger os brasileiros e a bloquear muitas, embora não todas, as políticas anti-direitos de Bolsonaro. [Essas instituições] precisam permanecer vigilantes", comentou Anna Livia Arida, diretora adjunta HRW no Brasil, citada pela agência Reuters.

Violência policial

Um dos aspectos negativos ressaltados refere-se ao crescimento da violência policial, que chega a ser incentivada pelo presidente, aponta a HRW.

No Rio de Janeiro, a polícia matou 744 pessoas entre janeiro e maio de 2020, um número recorde desde pelo menos 2003, apesar dos níveis de criminalidade terem diminuído em razão da redução do número de pessoas nas ruas com a pandemia. Em São Paulo, mortes por policiais em serviço também aumentaram: 9% a mais no período de janeiro a setembro, apesar da pandemia, destaca o relatório.

De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2019, a polícia matou 6.357 pessoas. Quase 80% delas eram negras.

'Desastre para a floresta'

O enfraquecimento da aplicação da lei ambiental também permitiu que o uso ilegal de fogos para limpar terras aumentasse novamente na Amazônia. Além disso, o desmatamento em 2020 foi o maior desde 2008, início da série histórica e estatística.

"As políticas do presidente Bolsonaro foram um desastre para a floresta amazônica e para as pessoas que a defendem […]. Ele culpa os povos indígenas, organizações não governamentais e moradores da região pela destruição ambiental, em vez de agir contra as redes criminosas que são a força motriz da ilegalidade na Amazônia", afirma Arida.

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