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Brasil encerra terceiro dia de Paralimpíada em 3º lugar


Ouro de Fernanda Yara encabeça o segundo dia de conquistas do atletismo (Foto: Marcello Zambrana/CPB)

O currículo do atletismo mostra que o esporte é o que mais trouxe medalhas para o Brasil na história dos Jogos Paralímpicos. Neste sábado (31), os atletas da modalidade fizeram jus à fama e, de uma tacada só, acrescentaram mais cinco a essa conta, chegando a um total de 180. Os atletas da natação não ficaram muito atrás, e conquistaram mais três medalhas na modalidade: dois ouros e uma prata.


Alavancado pelos bons resultados do atletismo e da natação, o Brasil terminou o terceiro dia de competições em terceiro lugar no quadro de medalhas em Paris, com 23 pódios, sendo oito medalhas de ouro, três de prata e doze de bronze. Apenas China - 40 medalhas (20 ouros, 15 pratas e 5 bronzes) - e Grã Bretanha - 24 medalhas (11 ouros, 8 pratas e 5 bronzes) - estão à frente.


O destaque no segundo dia de competições de atletismo foi a prova dos 400 metros classe T47, para atletas com deficiência nos membros superiores. A paraense Fernanda Yara foi a grande vencedora, com o tempo de 56s74 e para completar a potiguar Maria Clara Augusto ficou com o bronze, registrando 57s20.


Fernanda Yara, de 38 anos, tem uma trajetória peculiar dentro dos Jogos Paralímpicos. Esta é a terceira participação dela na carreira, porém com um longo hiato de 13 anos entre e a primeira e a segunda - Pequim 2008 e Tóquio, em 2021. Ela vem de um bicampeonato mundial nesta mesma prova, na mesma Paris, em 2023 e em Kobe, no Japão, neste ano.


Fernanda tem uma má-formação congênita no braço esquerdo, logo abaixo do cotovelo. Já Maria Clara, que tem uma deficiência muito semelhante, tem apenas 20 anos e participa dos Jogos Paralímpicos pela primeira vez. Tanto Fernanda quanto Maria Clara conquistaram um inédito pódio paralímpico.


Mais cedo, na final dos 400 metros rasos femininos classe T11 (atletas cegos), Thalita Simplício chegou à quinta medalha paralímpica da carreira ao conquistar a prata, com o tempo de 57s21.


Na final dos 100 metros rasos T12 (atletas com baixa visão), Joeferson Marinho ficou com o bronze com o tempo de 10s84. O atleta de 25 anos conquistou a primeira medalha paralímpica de sua carreira.


Para fechar a tarde/noite vencedora do Brasil em Paris, a prova mais longa terminou com o bronze de Cícero Nobre no lançamento de dardos classe F57 (atletas competem sentados). Ele registrou 49,46m. Nobre já havia conquistado o mesmo resultado nesta prova em Tóquio.


Natação

Gabriel Araújo comemora mais uma medalha de ouro em Paris 2024 (Foto: Silvio Ávila/CPB)

Logo depois do atletismo, a natação é a maior fonte de medalhas para o Brasil nos Jogos. Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, voltou à piscina da Arena La Défense, em Paris, neste sábado, e conquistou sua segunda medalha de ouro nos Jogos de Paris, ao vencer a prova dos 50m costas, na classe S2 (limitações físico-motoras) com o tempo de 50s93 e quebrou o recorde das Américas na prova.


Com a conquista deste sábado, Gabrielzinho também se tornou bicampeão paralímpico nos 50m costas. Ele ainda pode repetir o feito nos 200m livre, segunda-feira (2), na prova em que ele foi medalhista de ouro em Tóquio 2020. Agora, Gabriel Araújo tem 4 ouros e 1 prata: ouro: 50m costas (Tóquio 2020); ouro: 200m livre (Tóquio 2020); prata: 100m costas (Tóquio 2020); ouro: 100m costas (Paris 2024) e ouro: 50m costas (Paris 2024).


A pernambucana Carol Santiago conquistou sua quarta medalha de ouro em Jogos Paralímpicos ao também vencer neste sábado os 100m costas S12 (deficiência visual), com o tempo de 1min08s23. Carol bateu o recorde das Américas, que já era dela. Além disso, ela igualou o recorde feminino brasileiro de ouros de Ádria Rocha Santos.

Carol Santiago comemora medalha de ouro nos Jogos de Paris (Foto: Silvio Ávila/CPB)

Depois dos ouros de Carol Santiago e Gabriel Araújo, quem fechou o sábado com chave de ouro, conquistando a prata para o país, foi Wendell Belarmino.


O nadador brasiliense ficou em segundo lugar na prova dos 50 metros livre classe S11, para atletas com deficiência visual. Belarmino - que já tinha três medalhas no currículo, todas conquistadas em Tóquio - fez exatamente o mesmo tempo que o chinês Dongdong Hua (26s11).


Ambos levaram a prata porque o japonês Keiichi Kimura foi o medalhista de ouro, com o tempo de 25s98. Na mesma prova, outro brasileiro, Matheus Rheine, terminou em oitavo.


Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

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