Carnaval e turismo: Rio registra maior ocupação hoteleira da década
A média de ocupação hoteleira neste Carnaval na cidade do Rio de Janeiro atingiu 98,62%, a melhor da década. A informação é do Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (HotéisRIO) e Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ). As associações mencionaram, ainda, que houve uma significativa melhora em comparação com 2024, quando a média ficou em 86,92%.

Entre os bairros, a região do Centro registrou a maior média de ocupação para o período carnavalesco, com 99,37%. Em segundo lugar vem o Leme/ Copacabana, com 99,18%); seguido de Flamengo/ Botafogo (99,05%); Ipanema/ Leblon (98,82%) e Barra da Tijuca/ Recreio/ São Conrado (96,69%).
Fora da capital, no interior do Estado, a pesquisa da ABIH-RJ registrou que a ocupação foi de 87,74%, também acima do resultado de 2024 (81,24%).
O presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, comemorou:
“Deu tudo certo neste Carnaval [no Rio]”, afirmou.
“Os blocos encheram as ruas de foliões, que aproveitaram a tranquilidade da cidade, que não registrou incidentes graves, graças aos investimentos do Poder Público em segurança e à atuação das forças policiais”, disse. “Isso tudo resultou em hotéis cheios e bons resultados para a cadeia do turismo – bares, restaurantes e shoppings -, com benefícios para a arrecadação da cidade”, completou ele.
Lopes destacou a forte presença de turistas estrangeiros, principalmente argentinos, contribuindo para o resultado.
Na semana passada, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República informou que o Carnaval de 2025 tinha potencial de atrair 286.879 turistas internacionais para o Brasil, de acordo com levantamento da Embratur. Na projeção, o principal grupo de visitantes apontado pela secretaria seria composto por argentinos, que correspondem a 25,8% do total de estrangeiros.
“Entre eles [os argentinos], 41,2% escolheram o Rio de Janeiro como destino principal" disse ele, citando os dados da pesquisa. “Nossas ruas ganharam um ‘sotaque portenho’”, finalizou ele.
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