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Caso Moïse: atos em várias cidades pedem justiça


(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Um ato de protesto pela morte do congolês Moïse Kabagambe em frente ao quiosque Tropicália, onde ele foi morto a pauladas, na Barra da Tijuca, reuniu neste sábado (5) centenas de pessoas. Outros protestos ocorreram em ao menos onze capitais brasileiras, como Brasília e São Paulo, para marcar o brutal assassinato no último dia 24 e lutar contra o racismo e a xenofobia.


De acordo com informações do G1, houve um princípio de tumulto quando manifestantes atacaram o quiosque e chegaram a tentar retirar o letreiro. No entanto, parentes de Moïse que estavam em um carro de som e organizadores pediram que o ato seguisse de forma pacífica.


Família pode assumir quiosques


A prefeitura do Rio informou neste sábado (5) por meio da Secretaria Municipal de Fazenda, que vai transformar os quiosques Biruta e Tropicália, na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, num memorial em homenagem à cultura congolesa e africana e local será ofertado para que a família de Moïse administre. Moïse trabalhava prestando serviço aos quiosques Tropicália e Biruta, que seguem interditados e serão transformados em memorial à cultura africana. Os quiosques passarão a ser administrados pela família do congolês.


Três agressores flagrados estão presos pelo crime e cumprem prisão provisória no Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte. A polícia, a princípio, os indiciou por homicídio duplamente qualificado.


Parentes e representantes de movimentos sociais e do movimento negro cobram respostas rápidas e contundentes da Justiça para o caso que chocou a comunidade africana e teve repercussão internacional.


IAB: repúdio e justiça


O Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) participa dos atos de repúdio e por justiça pelo brutal de Moïse Kabagambe. No ato promovido pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e outras entidades da sociedade civil, o IAB é representado pelo secretário da Comissão de Direitos Humanos, Paulo Fernando de Castro.


Neste sábado, no mesmo horário do ato na Barra da Tijuca, foram programadas manifestações em várias capitais, como, por exemplo, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp); na Praça Sete, em Belo Horizonte (MG); nos Arcos da Redenção, em Porto Alegre (RS); na Casa Jorge Amado, no Largo do Pelourinho, em Salvador (BA), e em frente ao Palácio do Itamaraty (DF).


'Punir com extremo rigor'


Na próxima terça-feira (8/2), às 19h, na sede do Circo Crescer e Viver, no Centro, a presidente nacional do IAB, Rita Cortez, e o vice-presidente da comissão, Marcos Luiz Oliveira de Souza, participarão do ato que reunirá juristas, advogados, acadêmicos, artistas, ativistas políticos e membros de organizações de direitos humanos e movimentos sociais.


“As autoridades e os agentes públicos precisam apurar e punir com extremo rigor o ocorrido”, afirmou o IAB, esta semana, em nota assinada pela presidente nacional, Rita Cortez. Segundo a nota, “a sociedade brasileira necessita, de forma urgente, reagir às brutalidades sociais que nos envergonham diante do mundo”. A entidade ressaltou, ainda, ser “inevitável dizer que os descaminhos do Brasil em matéria de direitos humanos e o aprofundamento da segregação social estão nos conduzindo a um Estado incivilizado, bestial e inumano, que dificilmente conseguiremos reverter com rapidez”.


Participarão do ato, na próxima terça-feira (8/2), representantes da OAB/RJ, Circo Crescer e Viver, Mídia Ninja, Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), Companhia de Dança Deborah Colker, Cinema Nosso, Central Única das Favelas (Cufa), Agência de Notícias das Favelas (ANF), Frente Nacional Antirracista (FNA), Frente Favela Brasil, Agência de Redes para a Juventude, Nós do Morro, Casa Fluminense, Associação dos Produtores de Teatro (APTR) e São Carlos Ativo.


Acompanhe a manifestação no Rio:







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