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Cessar-fogo em Gaza: Hamas vê sua força aumentar aos milhares


(Getty Images)

O movimento palestino Hamas deve assinar um acordo inicial de cessar-fogo com Israel nos próximos dias, afirma o portal Walla nesta segunda-feira (13), citando fontes.


Segundo a publicação, as delegações chegaram a um consentimento inicial nos termos de cessar-fogo e libertação de reféns na Faixa de Gaza.


"Parece que chegamos a um acordo. Israel tem sido muito flexível em uma série de questões nos últimos dias, mas estamos esperando a resposta do Hamas e só então saberemos com certeza", diz uma fonte ouvida pelo Walla.


Agora o acordo depende da aprovação do líder do Hamas dentro do enclave palestino, Mohammed Sinwar, irmão mais novo de Yahya Sinwar, que foi morto anteriormente pelo Exército israelense. Inicialmente os oficiais do Hamas baseados em Doha, capital do Catar, haviam decidido por uma liderança coletiva entre si, mas os membros baseados na Faixa de Gaza não concordaram com a decisão e operam autonomamente sob a liderança do jovem Sinwar.


A resposta do Hamas é esperada para os próximos dias, nota o portal. Dessa forma, o acordo entraria em vigor antes da posse de Donald Trump na Casa Branca, que acontecerá em 20 de janeiro.


De acordo com o rascunho, a primeira fase prevê a libertação de 34 reféns israelenses em troca de um cessar-fogo de um mês na Faixa de Gaza, além da libertação de mil prisioneiros palestinos mantidos em Israel.


Já a segunda fase poderia ter início uma semana após o fim da primeira. Nela, o restante dos reféns israelenses seria trocado por um número acordado de prisioneiros palestinos e o cessar-fogo seria estendido por mais um mês e meio.


Mais cedo, o emir do Catar, sheik Tamim bin Hamad al-Thani, se encontrou separadamente com o líder da delegação do Hamas, Khalil al-Hayya, e com os representantes estadunidenses dos governos Biden e Trump, Brett McGurk e Steve Witkoff, respectivamente.


O líder catariano também conversou por telefone com o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, informou o gabinete governamental em uma declaração oficial.


Segundo o documento, o emir reafirmou "a posição firme do Catar em apoio a uma solução justa para o problema palestino, os direitos legítimos do povo palestino irmão e a criação de um Estado palestino independente dentro das fronteiras de 1967 com sua capital em Jerusalém Oriental".


Hamas: recrutamento aos milhares

O jornal norte-americano The Wall Street Journal relatou nesta segunda-feira (13) que o número de combatentes do Hamas vem aumentando mais rápido do que as Forças de Defesa de Israel (FDI) têm conseguido abater.


Antes da guerra, escreve a publicação, Israel acreditava que o Hamas tivesse até 30 mil combatentes, organizados em 24 batalhões, uma estrutura que lembra uma força armada estatal.


Essa estrutura teria sido destruída pelas forças israelenses, que dizem ter neutralizado 17 mil militantes e detido outros milhares. No entanto, o Hamas não divulgou o número de vítimas em suas fileiras e o número de novos recrutas para o movimento também permanece incerto.


"Oficiais militares israelenses dizem que o Hamas recrutou centenas de pessoas nos últimos meses, com o recrutamento ocorrendo em toda a Faixa de Gaza, com ênfase no norte. Autoridades árabes dizem que Israel lhes disse que o número de recrutas pode estar na casa dos milhares", escreve o WSJ.


O Hamas atrai novos combatentes prometendo mais comida e assistência médica para os jovens e suas famílias. Em alguns casos, os recrutas são convocados diretamente dos funerais de seus parentes. Os novos combatentes, embora inexperientes, realizam ataques-surpresa em pequenos grupos. Eles usam armas de fogo e armas antitanque que não exigem treinamento militar especial, diz a reportagem.


"Estamos em uma situação em que a taxa de reconstrução do Hamas é mais rápida do que a taxa de sua erradicação pelo Exército israelense", disse o brigadeiro-general israelense aposentado Amir Avivi à publicação.


Em 7 de outubro de 2023, Israel sofreu um grande ataque de foguetes vindos da Faixa de Gaza. Depois disso, militantes do movimento palestino Hamas penetraram nas áreas de fronteira, abriram fogo contra militares e civis e fizeram mais de 200 reféns. De acordo com as autoridades, cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas no lado israelense.


Em resposta, as FDI lançaram a operação Espadas de Ferro, que incluiu ataques a alvos civis, e anunciaram um bloqueio completo da Faixa de Gaza — o fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos e medicamentos foi interrompido. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 46 mil palestinos morreram desde o início do conflito e mais de 109 mil ficaram feridos.


Da Sputnik Brasil, parceira do TODA PALAVRA

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