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Chico Rodrigues pede afastamento estratégico por 90 dias


Flagrado em casa com R$ 33 mil escondidos nas nádegas, o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) pediu afastamento do cargo de senador por 90 dias nesta terça-feira (20). "Pediu 90 dias, irrevogável, irretratável e sem recebimento de salários no período", afirmou o advogado do senador, Ticiano Figueiredo.

Chico Rodrigues era vice-líder do governo Bolsonaro no Senado e foi retirado do posto após ser alvo da operação da Polícia Federal, que investiga suspeitas de superfaturamento em emendas parlamentares destinadas ao combate à pandemia em Roraima. A PF acredita que o dinheiro encontrado com o senador tenha essa origem criminosa.

Como o pedido de afastamento é inferior a 120 dias, o suplente do senador, que é filho dele, não assumirá o mandato.

Após o flagrante, partidos políticos protocolaram uma representação no Conselho de Ética no Senado para iniciar um processo de cassação do mandato de Chico Rodrigues.

O pedido de "licença" seria uma estratégia do senador para não fechar as portas do Senado para uma possibilidade de salvar o mandato com ajuda dos aliados, como o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, do mesmo partido de Chico. O próprio presidente do Conselho de Ética, Jayme Campos, também do mesmo partido de Chico, sugeriu que ele se licenciasse por 121 dias.

De acordo com o blog da jornalista Andréia Sadi, no G1, Chico ouviu de políticos aliados que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve ratificar nesta quarta-feira a decisão do ministro Luis Roberto Barroso que já o afastou do mandato por 90 dias. E, após essa decisão, "ficará difícil" para Alcolumbre comprar a briga com o STF e colocar em votação a análise da decisão do plenário da Suprema Corte.

O pedido de afastamento pelo período de 90 dias poderá livrá-lo de ser submetido ao plenário do Senado, ao mesmo tempo que o pouparia do julgamento do Conselho de Ética, pelo menos por ora, já que a fila de processos é grande. Além de tudo isso, também o poupará de mais desgaste de imagem pública por não ter o filho assumindo o seu lugar no Senado.

'União estável'

Em vídeo gravado, o senador confirma que tinha grande proximidade com o presidente Jair Bolsonaro: "Eu quero aqui agradecer ao meu amigo Jair Bolsonaro por 20 anos de Câmara dos Deputados." E o presidente responde: "É quase uma união estável, Chico! (risos)".

O senador é também um dos que mais tiveram emendas parlamentares liberadas pelo governo Bolsonaro este ano. Essas transferências são usadas como moeda de troca para o governo conseguir apoio no Congresso. Chico recebeu R$ 15,6 milhões para turbinar seus redutos eleitorais. As emendas são também uma das maiores fontes de desvios de recursos públicos utilizadas por políticos corruptos conforme identificou a operação Lava Jato.

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