Cientistas chineses restauram mais de 100 pinturas com IA
Pesquisadores chineses estão transformando a restauração de pinturas antigas com o uso de inteligência artificial (IA). A tecnologia está ajudando a recuperar as cores originais de obras que se desgastaram com o tempo, preservando o patrimônio cultural para as futuras gerações. A informação foi divulgada pela CCTV+, parceira da TV BRICS.
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No Laboratório de Imagem de Arte e Arqueologia da Universidade de Zhejiang, especialistas desenvolveram um assistente de IA que integra conhecimentos e métodos de restauração tradicionais. Anteriormente, esse processo dependia da experiência de restauradores, que analisavam manualmente os pigmentos. Com a IA, esse trabalho se tornou mais preciso e rápido.
Algoritmos avançados avaliam a composição dos pigmentos, o contexto histórico da obra e o estilo do artista para recriar com precisão as cores originais. A simulação gerada pela IA é então revisada e refinada pelos cientistas no laboratório.
Em seguida, a equipe de pesquisa replica pigmentos históricos, aplicando-os em seda e papel com técnicas tradicionais, garantindo que as restaurações digitais sejam fiéis à aparência original das obras.
Até o momento, mais de 100 pinturas antigas foram restauradas com essa tecnologia. Além disso, os pesquisadores estão criando um banco de dados extenso sobre a composição de cores, materiais e estilos artísticos para aprimorar ainda mais o modelo de IA.
O objetivo a longo prazo é criar uma base de dados abrangente que cubra toda a história da pintura chinesa, permitindo restaurações ainda mais precisas no futuro.
Fonte: TV BRICS, parceira do TODA PALAVRA
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