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Ciro desafia 'ex-juiz valentão' ao debate


(Agência Brasil)

Após divulgação de trechos do livro do ex-juiz Sérgio Moro que confirmam que ele aceitou ser ministro do governo Bolsonaro antes mesmo do segundo turno das eleições e que seu objetivo era ganhar uma cadeira no Supremo, o ex-ministro Ciro Gomes, candidato do PDT a Presidência, afirmou nesta terça-feira (30) que o conteúdo da publicação mostra uma "confissão de crimes em cascata, cumplicidade, subserviência, oportunismo e cinismo deslavado" de Moro. Pelas redes sociais, Ciro mostrou-se chocado que o ex-juiz "admite não ter visto crimes nas rachadinhas", e o desafiou para um debate.

“Suas mentiras e contradições explodem quando ele nega acertos para ser indicado para o Supremo, mas candidamente confessa que não ‘descartava a possibilidade de ser nomeado pelo presidente no momento oportuno'”, diz o pedetista em uma sequência de tuites.

"Seu rosário de culpas e desculpas inconvincentes avança quando apoia o uso político e a contaminação de imagem que Bolsonaro faz das Forças Armadas e sua política de facilitação de armas à população civil."

“Todos que já conheciam Moro não se surpreenderão com esta podre exposição de motivos, mas é impossível que os demais brasileiros não fiquem chocados com tamanha hipocrisia e falsidade juntas”, emenda Ciro.

“Se esta delação em busca de um prêmio já revira o estômago, imagine o asco que causaria as omissões do muito que não é contado no livro. Por estas e outras, reitero meu convite : ‘vamos debater, Moro? Por que se escondes, ex-juiz valentão?'"

O livro de Moro

Com o livro, o ex-juiz, agora candidato a presidente pelo Podemos, tenta reescrever a própria história, após interferir diretamente nas eleições de 2018 ao condenar, sem provas, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, então líder com folga em todas as pesquisas. Dias antes do primeiro turno, Moro levantou sigilo sobre a delação sem provas de Antonio Palloci para tentar prejudicar a candidatura de Fernando Haddad (PT), que substituiu Lula no pleito.

Então juiz de primeira instância, Moro confirma também que seu objetivo ao entrar para o governo Bolsonaro era ser nomeado para uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Evidentemente eu não descartava a possibilidade de ser nomeado pelo presidente no momento oportuno, mas não cabia estabelecer isso como condição para aceitar o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública. […] Eu simplesmente pensei que, naquele momento, demandar a promessa da vaga não era algo honrado a fazer. Além disso, a indicação do meu nome viria naturalmente se eu, como ministro da Justiça, fizesse um bom trabalho (aqui de fato fui ingênuo, admito)”, diz em trecho do livro divulgado pela Folha de S.Paulo.

Sobre ter aceitado ser ministro de Bolsonaro antes mesmo do segundo turno das eleições, Moro confirma: “Durante aquele churrasco, que avançou madrugada adentro [antes do segundo turno das eleições, em Curitiba], sinalizei a Paulo Guedes que, se Jair Bolsonaro fosse eleito presidente, eu aceitaria o desafio. Combinamos, entretanto, que a formalização do convite só ocorreria após o segundo turno das eleições para que o fato não tivesse qualquer influência sobre o pleito. Mais um indicativo, aliás, de que jamais pretendi influir na eleição presidencial de 2018”, escreve Moro, com desfaçatez.

No entanto, ao se referir sobre as denúncias do esquema de corrupção conhecido como “rachadinhas” em gabinetes do clã dos Bolsonaros, reveladas antes mesmo da posse de Jair Bolsonaro, Moro diz que “achou as explicações de Bolsonaro satisfatórias e não viu sinal de que ele quisesse obstruir o inquérito”. Mas quando deixou o governo brigado, Moro denunciou que o presidente tentou interferir na Polícia Federal, onde ocorriam investigações envolvendo familiares de Bolsonaro.

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