Governo evita ataque hacker a usinas de Angra 1 e 2
Os computadores das usinas Angra 1 e Angra 2, na Central Nuclear de Angra dos Reis (RJ), estiveram na mira de um ataque hacker, descoberto a tempo pelo governo, que impediu a ação criminosa. A informação foi revelada pela jornalista Tania Malheiros, em seu blog.
Segundo fontes da jornalista, em visita às instalações das usinas nos dias 24 e 24 de outubro, dois militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República conheceram o setor de arquivo da Eletronuclear e a sala de controle de Angra 2. O site da Eletronuclear noticiou que a visita ocorreu com o intuito de “estabelecer laços mais firmes de cooperação institucional entre o órgão e a Eletronuclear, além de aperfeiçoar processos de classificação da informação na empresa”. O assunto "quebra de sigilo” também estava na pauta, de acordo com a jornalista. Já no segundo dia, escreveu em seu blog, “o Centro de Documentação Técnica (CEDOT) foi o foco”.
Estiveram nas instalações o tenente coronel José Carlos Comel Júnior, coordenador geral do Núcleo de Segurança e Credenciamento do Departamento de Segurança da Informação do GSI/PR, e o major Leonardo Nicola Veloso, ambos do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.
Em resposta, os representantes do GSI compartilharam informações sobre “o processo de credenciamento para o tratamento de informações classificadas e as consequências legais relacionadas à quebra de sigilo”. As duas usinas nucleares estão desligadas para a troca de combustível, entre outras tarefas. Angra2 foi desligada no dia 24/9 e Angra 1, no último sábado, dia 28/10.
Em seu site, a Eletronuclear não menciona as ameaças cibernéticas relatadas à jornalista Tânia Malheiros. A empresa não confirmou a informação e não respondeu os questionamentos feitos pela imprensa especializada.
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