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IA precisa de consumo gigantesco de energia e água

A tecnologia da Inteligência Artificial traz grandes perspectivas para o mundo, para a ciência e revolucionará o cotidiano das pessoas mas, por outro lado, está aumentando a emissão de carbono, reduzindo a disponibilidade de água e, portanto, a IA ameaça a sustentabilidade. A afirmação é do artigo de autoria de David Berreby, publicado no site da Universidade de Yale, apresenta dados impressionantes sobre o consumo de energia e água para viabilizar a tecnologia da Inteligência Artificial.

Guian Data Center, da China Unicom, que usa IA nas suas operações. Foto: Tao Liang / Xinhua via Getty Images
Guian Data Center, da China Unicom, que usa IA nas suas operações. Foto: Tao Liang / Xinhua via Getty Images

O número de data centers que dão suporte aos sistemas de nuvens (clouds) já chegam a uma quantidade entre 9.000 e 11.000 em todo o mundo. A Agência Internacional de Energia (International Energy Agency - IEA) prevê que, em 2026, o consumo de eletricidade dos data centers será o dobro do registrado em 2022, ou seja, 1.000 terawatts: aproximadamente o consumo atual de eletricidade do Japão!


Um pesquisador citado no texto, Shaolei Ren, da Universidade da Califórnia, em Riverside, calculou o consumo anual de água para o sistema de resfriamento da Microsoft. Segundo ele, uma pessoa que se dedicar a responder a um questionário do GPT-3 (10 a 50 respostas), gera um consumo de cerca de meio litro de água. Revela ainda que pouco se sabe sobre os milhões de gallons (1 galão = 3,78 litros) de água de resfriamento nos data centers.


Ainda segundo o texto, o conflito sobre a demanda de água já está gerando protestos no Chile e Uruguai, que se opõem a implantação de data centers da Google.


E estamos falando de uma tecnologia recente, cuja infraestrutura ainda demanda a implantação rápida de uma rede ainda bem maior de data centers. Ninguém pode precisar ainda o quanto essa rede precisara de energia e consumirá de recursos naturais, competindo com outras necessidades humanas.


O fato está mobilizando esforços de regulação para exigir critérios e tecnologias para maior eficiência e sustentabilidade para a infraestrutura de armazenamento de dados para a Inteligência Artificial.


O artigo "As Use of A.I. Soars, So Does the Energy and Water It Requires, de David Berreby, está disponível aqui (em inglês).


*Axel Grael é engenheiro florestal, ambientalista e ex-prefeito de Niterói

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