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Líderes do Sul Global discutem ordem multipolar na Rússia

O IX Fórum Econômico Oriental 2024 foi concluído em Vladivostok. O evento contou com a presença de mais de 6.000 representantes de 76 países e territórios, que discutiram questões relacionadas ao tema principal deste ano: "Extremo Oriente – 2030. Unindo esforços, criando oportunidades". A programação empresarial foi dedicada ao desenvolvimento das regiões do Extremo Oriente da Rússia e suas relações externas, bem como às tendências globais de desenvolvimento da região Ásia-Pacífico.

Como a China é um dos principais parceiros econômicos e comerciais do Extremo Oriente russo, várias sessões do fórum foram dedicadas às relações entre os dois países. Representantes de governos e regiões, assim como parceiros de negócios, discutiram tanto as perspectivas gerais da cooperação sino-russa quanto temas mais específicos, como a colaboração no setor automotivo, em alta tecnologia e na construção de uma economia sustentável.


Em entrevista exclusiva à TV BRICS, o presidente da União dos Empresários Chineses na Rússia, Zhou Liqun, falou sobre a amplitude dos laços econômicos entre Moscou e Pequim.


"A China continua sendo o principal parceiro da Rússia há 14 anos. No ano passado, o comércio entre nossos países alcançou cerca de 240 bilhões de dólares [R$ 1,34 trilhão]. Espera-se que até 2030 esse número chegue a 300 bilhões de dólares [R$ 1,67 trilhão]", disse Liqun.


Ele também observou que o empresariado chinês está interessado em investir no desenvolvimento do Extremo Oriente russo. Nesse contexto, o Fórum Econômico Oriental representa uma plataforma eficaz para estabelecer contatos de negócios, negociações e acordos entre os círculos empresariais dos dois países. Liqun acrescentou que a próxima cúpula do BRICS em Kazan será um evento igualmente importante para fortalecer os laços econômicos e políticos entre a Rússia e a China.


Outro parceiro econômico crucial da Rússia é a Índia. Diferentes aspectos da cooperação russo-indiana foram discutidos em um diálogo empresarial, no qual participou a editora-chefe da TV BRICS, Ksenia Komissarova. Ela falou sobre o trabalho da rede de mídia com parceiros estrangeiros, incluindo aqueles da Índia.


"A Índia é uma direção estratégica em nosso trabalho. Tradicionalmente, é um dos parceiros mais ativos e interessados. Colaboramos com diversas mídias, tanto estatais quanto privadas, incluindo canais de TV", afirmou ela.


Ksenia Komissarova acrescentou que a rede parceira da TV BRICS atualmente inclui mais de 70 meios de comunicação de mais de 20 países do BRICS+.


O embaixador da Índia na Rússia, Vinay Kumar, declarou à rede de mídia que as empresas indianas têm uma longa história de atuação no Extremo Oriente russo.


"Há mais de 20 anos, empresas indianas começaram a investir na exploração de campos petrolíferos em Sacalina", observou o embaixador.


Kumar acrescentou que a interação entre Moscou e Nova Délhi não se limita ao comércio de recursos naturais.


"O Extremo Oriente russo desperta grande interesse na comunidade empresarial da Índia. Nosso objetivo é expandir as relações comerciais com essa região e aumentar os investimentos. Não menos importante é o desenvolvimento da cooperação em ciência e educação", disse ele.


O diplomata reiterou que mais de 1.000 estudantes indianos estão matriculados em universidades do Extremo Oriente.


Além das questões de relações bilaterais, uma parte fundamental da programação do fórum foi a discussão das principais tendências do mundo em mudança. Em particular, nos eventos "Novos contornos da cooperação internacional", representantes da mídia e da comunidade de especialistas dos países BRICS+ analisaram o desenvolvimento das conexões entre os países do Sul Global.

Em um comentário à TV BRICS, o presidente do Movimento Internacional dos Russófilos e membro da Assembleia Nacional da África do Sul, Nkosi Zwelivelile Mandela, destacou o papel de liderança do BRICS na formação de uma nova ordem mundial.


"Plataformas internacionais como o BRICS oferecem a oportunidade de desenvolver o diálogo internacional, trocar ideias e construir a visão do futuro", enfatizou o representante sul-africano.


Ele também destacou a contribuição da Rússia para o desenvolvimento da agenda internacional atual. Moscou é um parceiro importante tanto para a África do Sul quanto para os países africanos em geral.


A cooperação no âmbito das associações integrativas do Sul Global também foi um foco dos participantes do fórum. Em particular, durante o diálogo empresarial "Rússia-ASEAN", diplomatas e representantes de associações empresariais discutiram o desenvolvimento das relações entre a Rússia e os membros da associação.


A ministra de Hotelaria e Turismo de Mianmar, Thet Thet Khine, compartilhou com a TV BRICS sua visão sobre o papel da Rússia na região Ásia-Pacífico.


"É necessário utilizar todo o potencial da parceria estratégica entre a Rússia e os países da ASEAN. Devemos aprofundar a cooperação em áreas importantes para a região, como transporte, turismo e cultura", defendeu a ministra.


Ela também destacou a dinâmica positiva das relações bilaterais entre a Rússia e Mianmar. Em particular, o fluxo de turistas está crescendo, as redes de sistemas de pagamento nacionais estão se aproximando e a malha aérea das companhias está se expandindo.


O FEO é realizado regularmente desde 2015 no campus da Universidade Federal do Extremo Oriente. Neste ano, o fórum contou com cerca de 100 eventos na programação empresarial, de cultura e de esportes. O organizador do fórum é a Fundação Roscongress. A rede TV BRICS foi parceira de mídia do evento.


Fonte: TV BRICS, parceira do TODA PALAVRA

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