Rio não terá carnaval de meio de ano, garante prefeito
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), afirmou nesta quinta-feira (21) que a cidade não terá carnaval de meio de ano em 2021.
Segundo o prefeito, a preparação para o carnaval envolve um grande trabalho por parte de órgãos públicos e agremiações do samba, o que, segundo ele, é "algo impossível de se fazer nesse momento" de pandemia do novo coronavírus.
Paes encerrou a mensagem, postada em rede social, dizendo que "certamente em 2022 poderemos (todos devidamente vacinados) celebrar a vida e nossa cultura com toda a intensidade que merecemos".
Em outubro de 2020, uma reunião entre representantes dos blocos de rua, prefeitura do Rio e especialistas em saúde e em segurança pública já havia definido que não haverá carnaval de rua no Rio em 2021.
Os desfiles das escolas de samba, no entanto, seguiam sem definição. Em novembro, a Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro) havia definido que os desfiles aconteceram nos dias 10 e 11 de julho — caso a vacina contra a Covid-19 já estivesse disponibilizada. Com o anúncio de Paes desta quinta-feira (21), os desfiles estão descartados.
Na virada de 2020 para 2021, o Rio de Janeiro já deixou de festejar o réveillon com a tradicional queima de fogos na praia de Copacabana, em decorrência da pandemia.
Neste início de 2021, o Brasil passa por um novo pico da pandemia: nesta quarta-feira (20), o país registrou 1.382 novas mortes pela Covid-19, o maior número de óbitos em 24 horas desde 4 de outubro de 2020.
Vacinação no Rio
Segundo a prefeitura, até o início da tarde desta quinta-feira, 31.177 pessoas dos grupos prioritários foram vacinadas no Rio de Janeiro. A vacinação começou na terça-feira (19) no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla e em alguns asilos e casas de repouso, mas foi intensificada na quarta-feira, feriado de São Sebastião, com as equipes das unidades de Atenção Primária. Também foram vacinados profissionais dos hospitais públicos e particulares que atendem Covid-19 e das clínicas da família e centros municipais de saúde.
Ainda de acordo com a prefeitura, entre os vacinados até o momento, 23.962 são profissionais de saúde, 6.589 idosos em asilos e casas de repouso, 564 pessoas com deficiência que vivem em instituições de longa permanência, 43 indígenas e 19 quilombolas.
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