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Servidor do Itamaraty que defendeu ‘cacete’ em indígenas é afastado


(Foto: Apib/Divulgação)
(Foto: Apib/Divulgação)

O servidor identificado como autor da frase “mete o cacete”, durante reunião na Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) para tratar da marcha indígena de quinta-feira (10), foi retirado da função pelo Itamaraty em Brasília. A denúncia foi publicada em primeira mão pela jornalista Heloisa Villela, no ICL Notícias.


A informação do afastamento foi divulgada pelo ministério na noite desta sexta-feira (11).


O Ministério das Relações Exteriores informou que foi notificado a respeito da informação de que partiu do celular do funcionário do órgão, Aldegundes Batista Miranda, as palavras agressivas com relação aos indígenas. A fala foi gravada durante reunião virtual no dia 9 de abril.


O servidor da carreira diplomática ocupava uma função administrativa no Setor de Proteção a Pessoas e ao Patrimônio (SEPRO) da Divisão de Recursos Logísticos do Itamaraty.


A reunião aconteceu na véspera da manifestação promovida pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) em frente ao Congresso Nacional, dentro da programação do Acampamento Terra Livre (ATL), que reuniu mais de 7 mil indígenas de diversos povos de todo o país em Brasília.


Protesto de indígenas em Brasília

(Foto: Apib/Divulgação)
(Foto: Apib/Divulgação)

O ato dos povos indígenas tinha como objetivo a defesa de direitos constitucionais e o fortalecimento do diálogo com os Poderes da República.


Uma forte repressão policial, no entanto, avançou contra o protesto por parte do Departamento de Polícia Legislativa (DPOL) e da Polícia Militar do DF, com uso de bombas de gás de pimenta e efeito moral.


A deputada federal Célia Xakriabá (PSOL-MG) ficou ferida e diversos outros participantes também.


Após a manifestação, viralizou um áudio da reunião ocorrida na SSP-DF em que um dos participantes diz: “Deixa descer logo… deixa descer e mete o cacete se fizer bagunça.”


Nesta sexta, o Itamaraty reconheceu o servidor e informou que “O Ministério das Relações Exteriores deplora o ocorrido e esclarece que o funcionário não foi instruído a manifestar-se nos termos noticiados”, disse em nota.


O Ministério acrescentou ainda que o caso foi remetido à Corregedoria para apuração de responsabilidade.


Do ICL Notícias

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